Quem somos

Somos uma Organização Não Governamental (ONG) de caráter assistencial e sem fins lucrativos, fundada em 2013.

Atendemos pessoas em situação de rua e famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica no município de Fazenda Rio Grande, além de acolhermos prestadores de pena alternativa.

MISSÃO

Promover a dignidade de pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica sob a luz da doutrina cristã.

VALORES

Transformar a vida de pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica, dando lhes esperança e oportunidade de um futuro melhor.

VISÃO

Responsabilidade social; misericórdia; doutrina cristã; bondade; justiça; solidariedade; generosidade

Nossa História

O projeto Barnabé nasceu em 2013, no município de Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba, por meio de um grupo informal de pessoas interessadas em dedicar seu tempo, suas habilidades e seu dinheiro para ajudar pessoas socioeconomicamente e espiritualmente necessitadas. Às quartas-feiras, no período da tarde, em um espaço cedido pela instituição religiosa Igreja do Evangelho Quadrangular, o grupo oferecia um lanche para coletores de materiais recicláveis do município. A notícia da ação foi se espalhando e, em pouco tempo, outras pessoas se achegaram para participar do momento de comunhão.

Interessados em ajudar, pequenos empresários e doadores independentes começaram a investir no projeto através de doações em espécie, alimentos e materiais de higiene. Com esse suporte, nas quartas, passamos a oferecer uma refeição para qualquer pessoa em situação de vulnerabilidade que comparecesse ao local.

Em 2017, um passo importante foi dado: o Barnabé ganhou status oficial de ONG, constituída por um colegiado de 9 membros e presidido pela pastora e professora Desola Fenícia Barone Dias. Na ocasião, foi reafirmado, formalmente, o caráter filantrópico, assistencial e sem fins lucrativos do projeto, cujas ações são norteadas à luz da doutrina Cristã. Não temos qualquer vínculo político-partidário.

Hoje, atuamos através de três principais eixos:

1) atendimento a famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica;

2) acolhimento a prestadores de pena alternativa e egressos do sistema prisional

3) auxílio espiritual à luz da doutrina Cristã.

Semanalmente, cerca de 200 famílias são atendidas por meio de refeições gratuitas, cestas básicas, serviços de barbearia, doação de roupas, calçados e itens pessoais, além de aconselhamento espiritual. Contamos com a ajuda de aproximadamente 20 voluntários para realizar as ações. Nosso trabalho é realizado, exclusivamente, por meio de doações, tanto de pessoas físicas como de empresas e outras associações. Atualmente, estamos em busca de apoiadores que possam nos ajudar a concretizar o sonho de construir a sede do projeto Barnabé. Entre em contato e saiba como ajudar.

Conheça nossa presidente e fundadora

Desola Barone é fundadora e presidente da ONG Barnabé. É ministra na Igreja do Evangelho Quadrangular há mais de 20 anos, além de bacharel em História. “Venho de uma família onde minhas tias estavam sempre dispostas a servir alguém. Cresci assim. Se uma noiva, por exemplo, não podia comprar um vestido, minha tia costurava, fazia um bolo de casamento. Se alguém morria e a família não tinha dinheiro para comprar o caixão, minhas tias compravam”, conta ela sobre o ambiente em que foi criada.

O princípio de que é sempre possível auxiliar os que sofrem cresceu em seu coração ao longo de sua vida e foi aprimorado pelo Evangelho. “As palavras do Senhor Jesus nos orientam a amar a Deus e ao próximo. Não vemos, concretamente, a Deus, mas vemos o próximo que está diante de nós”, diz. “O projeto nasce diante da necessidade das pessoas, da limitação e sofrimento delas. Se o meu próximo tem um limite, posso ajudá-lo a vencer esse limite? Se ele tem necessidade de alimento, eu posso dividir o que tenho; se tem necessidade de roupa, por qual motivo meu guarda-roupa deve ficar entulhado de coisas? Se tenho um carro, ele pode servir a alguém, pode dar uma carona a um doente?".

Segundo Desola, a ideia é fazer o “caminho inverso” do que as igrejas costumam fazer. “Isso é, a pessoa tem que entrar pelas portas para receber algum benefício. O projeto, por outro lado, abre suas portas para receber as pessoas, independentemente do que a pessoa é, fez, ou imagina fazer para o futuro. Como eu posso dizer que amo alguém se não manifesto? Se ela tem fome, eu digo “vá com Deus”. Se está com frio, eu digo “Deus te abençoe”. Se ela está doente e eu tenho meios para ajudar ou posso ir atrás de alguém que tem os meios e digo “Deus vai te ajudar”?”, explica.

"Um prato de comida, um corte de cabelo, um banho, isso tudo não muda a vida de ninguém, mas proporcionam momentos de dignidade e, além de tudo, podem ajudar a dar a essa pessoa mais um dia. Isso significa mais uma chance para que a mudança aconteça".